quinta-feira, 20 de junho de 2013

CÃES QUE COMEM FEZES II (COPROFAGIA)


Coprofagia é o ato de comer as fezes (as próprias ou de outros animais).

Embora o ato de comer fezes nos pareça repugnante, para os cães essa é uma atitude muitíssimo comum, sendo assim não fique pensando que o seu cachorro é nojento ou anormal por causa disso.
Tanto que, uma boa cadela (mãe) ao dar a luz lambe os órgãos genitais dos filhotes após cada mamada, objetivando estimulá-los a urinar e a defecar, sem tal estímulo os filhotinhos não conseguiriam fazer suas necessidades fisiológicas. Tanto que em ninhadas onde a mãe falece, temos que realizar tal trabalho utilizando algodão ou gaze embebido em glicerina estéril para que a ninhada sobreviva.

Conseguir determinar a causa exata da coprofagia via de regra é um verdadeiro desafio em função da grande variedade de situações que predispõem o animal:
Causas Clínicas:
Verminose, carência alimentar, pancreatite, deficiência de enzimas digestivas ou outros problemas no aparelho digestivo.
Causas Comportamentais/Condições de insatisfação em geral: ansiedade, stress, confinamento, para chamar a atenção, para não ser punido por ter feito as necessidades no lugar errado.
Tratamentos:
Em função da ampla dificuldade na determinação da causa, os tratamentos propostos não são uniformes e em função disso sugerimos uma série de medidas a serem seguidas, as quais conseguem obter êxito em um grande número de casos.
# Aumento do número de refeições diárias.
# Aumento da atividade física (passeios, exercícios com brinquedos interativos, natação, esteira, etc.).
# Modificação da palatabilidade das fezes (Via oral ou através de borrifação direta sobre as fezes).
# Se possível efetuar modificação ambiental impedindo o acesso as fezes.

Coprovet: Anti-coprofágico via oral em comprimidos fabricado pela Coveli.
Segundo o fabricante estudos demonstraram a eficácia do fármaco entre 95-98% dos casos em cães e de 50% nos casos em gatos.

Anti-Coprofágico Spray da Pet Minato: para borrifar diretamente sobre as fezes.
                              
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segunda-feira, 20 de maio de 2013

ALERGIA A PICADA DE PULGA

Revisado em: 22/11/2015.

A DAPP (Dermatite Alérgica a Picada de Pulga) acomete cães e gatos sendo considerada bastante comum no dia a dia do clínico veterinário podendo corresponder a 90% dos casos de coceiras (prurido) nos gatos e a 40% no caso dos cães.
É causada pela injeção da saliva das pulgas na pele no momento em que as mesmas vão se alimentar do animal, pois além de suas propriedades anticoagulantes a saliva também possui mais de 15 componentes altamente alergênicos. 
Vale ressaltar que somente os animais que possuem sensibilidade alérgica é que irão reagir a presença das pulgas, uma vez que se pode observar animais intensamente parasitados sem sintoma algum da DAPP. Também vale ressaltar que  não é necessário infestação para se observar a presença dos sintomas em indivíduos pré dispostos, bastando a presença de uma única pulga para que os mesmos apresentem os sintomas.
As pulgas são ectoparasitas chamados temporários uma vez que vão aos animais somente para se alimentarem, estando presente maciçamente no ambiente, ou seja, somente 5% das pulgas estão no animal os 95% restante estão no ambiente. E é justamente no ambiente que as pulgas vão fazer a postura de seus ovos. Dessa forma, tal informação é de suma importância para o  sucesso do tratamento, pois na verdade é muito mais importante efetuarmos a eliminação das pulgas no ambiente que no próprio animal.
O principal sintoma observado é a coceira (prurido), uma vez que a mesma é que acaba levando ao aparecimento de lesões secundárias como escoriações, feridas com secreção sanguinolenta e crostas. 
O diagnóstico é feito com base na história clínica, na presença de fezes e/ou pulgas e de lesões pruriginosas compatíveis com a doença. Mesmo na ausência dos ectoparasitas, se a doença for suspeita, o animal deve ser submetido ao tratamento e a sua resposta deve ser observada.
Cães infectados com pulgas também são portadores de Dipylidium Caninum (parasita intestinal). Dessa forma ao traçarmos um tratamento temos sempre que incluir a ministração de um vermífugo específico.

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

DICAS PARA BOA CONVIVÊNCIA ENTRE CÃES E GATOS


Os cães e gatos por terem  instinto caçador e  a necessidade de marcação de território e estilos de vida opostos de ambos, durante anos, quando se falava em ter  estes dois animais na mesma casa numa convivência pacífica, as pessoas achavam que tal acontecimento era impossível de dar certo.
Os dois animais podem ser os melhores amigos uns dos outro , assim como são nossos melhores amigos também . É claro que para que isto aconteça, o primeiro contato entre eles terá de obedecer a alguns cuidados, para que não seja negativo.
A chegada de novos animais  á casa é sempre um momento de alegria e satisfação, mas também de stress. Algumas  dicas que se seguem abaixo devem ser seguidas  para que os animais possam se dar bem  e viver em harmonia no mesmo ambiente.
Deve se ter muita paciência pois o processo de adaptação dos animais é algo muito importante. Nos primeiros tempos terá de ter algum cuidado para que estes não se ataquem um ao outro, nem se revoltem. Vigie sempre o cão e o gato quando estiverem juntos, de modo a evitar que algo de mal aconteça, quer entre os animais quer na harmonia de sua casa.
É conveniente que se tenha espaço suficiente para que cães e gatos possam brincar. Quanto maior o espaço deles, maior será a probabilidade dos novos amigos se sentirem à vontade e brincarem um com o outro. Caso o espaço que disponibiliza para eles seja demasiado pequeno, estes poderão sentir ciúmes e terão a sensação que o outro está a invadir o seu espaço, originando brigas entre eles. É igualmente importante haverem espaços isolados, para que os animais se possam refugiar um do outro, evitando novas brigas. Não se esqueça que existem animais com “mau feitio” que dispensam companhia, ou mais tímidos que prefiram estar sossegados no seu canto e claro mais ciumentos, que não gostem de partilhar a atenção e o afeto dos donos. O espaço de cada animal deve ser respeitado para que tudo corra bem.
A atenção   deve ser dividida entre os animais, não só numa primeira etapa, mas sim em todo o tempo que tenha os seus peludos em casa.
A idade ideal para  juntar os animais será até aos seis meses do gatinho e  um ano do cachorrinho. Poderá juntar cães com gatos em qualquer idade, mas quanto mais tarde os juntar, mais difícil será a adaptação deles um ao outro.
O cão e o gato numa primeira momento vão sentir necessidade de se conhecer, de se cheirar e de brincar. Deixe também que eles dividam espaços, que dividam a cama, mas nunca os deixe sem vigilância, pelo menos nas primeiras semanas. O primeiro impacto dos nossos amigos deverá acontecer sob muita vigilância e precaução. Ambos deverão estar controlados com mão humana, evitando assim que se ataquem mutuamente, bem como estar a uma determinada distância.
Se o gato chegar na casa e o cachorro já estava,  já se deve ter ensinado previamente ao cachorro todas aquelas vozes autoritárias: “senta”, “quieto”, “deita”,etc. , para que quando o elemento mais novo da família chegar seja mais fácil “domar” o cachorro.
Quando o gato é o mais velho na casa, terá de dar o seu espaço na mesma, nos primeiros tempos deixe a comida do gato num local onde o cão não o verá  alimentando-se, pois assim este sentir-se-á seguro e que a sua propriedade não foi invadida por nenhum outro animal.


domingo, 3 de fevereiro de 2013

OS 10 MANDAMENTOS DO CÃO


1- Minha vida deve durar entre 10 e 15 anos. Qualquer separação será muito dolorosa para mim.  

2- Me dê algum tempo para entender o que você quer de mim.

3- Tenha confiança em mim. É fundamental para o meu bem-estar.

4- Não fique zangado comigo por muito tempo. E não me prenda em nenhum lugar como punição. Você tem seu trabalho, seus amigos, suas diversões. Eu só tenho você.

5- Fale comigo de vez em quando. Mesmo que eu não entenda as suas palavras, compreendo muito bem seu tom de voz e sinto o que você está me dizendo. Isso ficará gravado em mim para sempre.  

6- Antes de me bater, lembre sempre que eu tenho dentes que poderiam feri-lo seriamente, mas que nunca vou usá-los em você.

7- Antes de me censurar por estar sendo vadio, preguiçoso ou teimoso, pergunte antes se não há alguma coisa me incomodando. Talvez eu não esteja me alimentando bem. Posso estar resfriado. Ou também meu coração que está ficando velho e cansado.  

8- Cuide de mim quando eu ficar velho; você também vai ficar.

9- Não se afaste de mim em meus momentos difíceis ou dolorosos. Nunca diga "prefiro não ver" ou "faz quando eu não estiver presente".

10- Tudo é mais fácil para mim com você do meu lado.